segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mulheres do Brasil - 31ª

Mulheres que contribuíram para a formação e o desenvolvimento do Brasil.


Maria José Bezerra(Maria Soldado)...(1885-1958)

Enfermeira e revolucionária



Nasceu em 1855, em Limeira(SP). Com a mobilização das tropas paulistas, em julho de 1932, contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas, alistou-se como enfermeira na Legião Negra. Foi destacada para a linha de frente de Itapetininga. Não se limitou a sua função de enfermeira, tendo empunhado o fuzil e combatido em Buri, Ligiana e Itararé, o que lhe valeu a alcunha de Maria Soldado. Sufocada a Revolução pelo governo central, Maria José retornou ao trabalho de empregada doméstica. Nos últimos anos de sua vida vendia doces e salgados na porta do Hospital das Clinicas, na cidade de São Paulo.
Faleceu em fevereiro de 1958.


Fonte: Alzira Rufino, Maria Rosa Pereira e Nilza Iraci, A mulher negra tem história.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Irrevogável!

" Nada há de irrevogável na vida, senão a morte."


Marechal Rondom.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dilma: presidência e Divórcio!

" A vitória do governo Dilma só se dará pela implementação de transformações para o qual foi eleito. Para isso, precisa vencer a atual política macroeconômica, que já teve o seu ciclo esgotado no Brasil, e fazer as reformas democráticas que pautamos desde o início do primeiro governo Lula ".

Lúcia Stumpf, é Secretária Nacional de Movimentos Sociais do Partido Comunista do Brasil. A declaração de Lúcia, ocorreu durante a 1ª reunião do Fórum de Movimentos Sociais do PCdoB, realizado em São Paulo/SP, no último dia 19/02/ 2011.


É verdade, mesmo sendo uma das construtoras e a principal herdeira dos resultados positivos do governo Lula, em que lhe favoreceu na condição de candidata de um partido e amplamente apoiada por um bloco de forças políticas e sociais, que motivou a vitória eleitoral no 1º e 2º turno do processo eleitoral de 2010. A presidente  tem enormes desafios, dentre os quais o de manter o Brasil posicionado de forma altaneira e soberana no cenário da diplomacia internacional e da manutenção de prioridade nas relações econômicas e comerciais com os chamados países emergentes, em detrimento do saudosismo do frenesi neoliberal de favorecimento aos Estados Unidos e Europa.

Dilma como chefe de Governo e de Estado não pode se amiudar mediante as pressões e disputas pelo rumo político do "seu" governo, afinal chegou a esta condição não somente por méritos próprios ou somente pelo massivo prestígio do ex-presidente Lula. Na base histórica de sua vitória eleitoral, se encontra um acúmulo da luta política e de resistência pela construção de uma Pátria Livre, Soberana e Próspera cultural e   materialmente, tendo inclusive, sua excelência como uma das inúmeras sobreviventes do ideário deste modelo que advogamos ser o mais justo e acertado na atual quadra em que nos situamos na América e no cenário mundial.


Casamento e divórcio

O instituto do divórcio é coisa do final dos anos 70 do século passado, se constituiu numa grande conquista para a sociedade brasileira, em especial para as mulheres. No entanto, os passos do governo Dilma não podem ser no sentido de equiparação desta conquista civilista a um retrocesso em termos de acumulação de forças e de firmar uma perspectiva de verdadeiras mudanças e transformações para o Brasil. Não pode ser Dilma, entenda-se esta representação política de muitos segmentos(Partidos, Movimentos, Pessoas e Sentimentos) que vai brecar ou atrasar esta possibilidade de vitória, vitória de projeto, de projeto elevado em termos econômicos(produção, geração de emprego, de renda e de fortalecimento de nossa capacidade industrial e de inventos técnicos cientificos) e sociais(ampla e massiva apropriação das riquezas materiais advindas da natureza-meio ambiente-proteção e preservação- e do trabalho humano).

No aspecto relacionado  a economia e a inclusão social, não devemos compreender, ou mesmo aceitar que tais resultados sejam apenas na órbita da individualidade imediata, sem que a mesma não esteja diretamente vinculada ao desenvolvimento e crescimento econômico sustentável, e que reflita o empoderamento dos elementos edificadores de um Estado forte e de uma Nação que não dependa no seu imediato de uma (sobre)vida baseada em ações e modelos que variam apenas de posição de governos que chegam ao poder da República, como consequência dos processos eleitorais "democráticos" em vigência.

Neste sentido, a implementação de Políticas Públicas é fundamental, não só como direitos, mas como expressão do sentimento de compromisso e diretrizes esboçado pelo Estado brasileiro, com primazia da União, ente federado mais importante e concentrador do recolhimento de tributos fiscais.

O combate a miséria, a sua erradicação, é temática central dos discursos da presidente Dilma, remanescem da campanha eleitoral, o que é muito importante, pois revela a fidelidade do programa defendido em campanha e dos gestos esboçados nos primeiros dias de governo. Diga-se é um sinal muito positivo.


Ditadura e Liberdade

Na condição de sobrevivente do arbítrio, ex-presa política e ex-torturada do regime de excessão materializado nos horrores da Ditadura Militar(1964/1985) e defensora de uma Nova Polítca para o Brasil, a nossa comandante não pode cair no erro infantil de acreditar que pode fazer "Mudanças" sem fazer opções de modelos e projetos, notadamente na área da política econômica, onde se concentra os maiores e mais pesados interesses de nossa elite. A guerrilheira não pode se compadecer, ou vergar-se ao poderio do capital, óbvio que não se trata de uma ruptura imediata, sem propósito, ou mesmo sem correlação de forças
políticas e sociais para consecução de tamanha  empreitada, mas é preciso sinalizar, estabelecer balizas e definir prioridades no rumo que se propõe a seguir à frente de insígne Nação.


Manutenção da "Ordem" ou Mudança, permanente desafio.

Até agora, mesmo sendo do ponto de vista temporal muito exíguo o tempo como Chefe da Nação, a presidente não se sente em liberdade ou condições de abrir caminhos para alterar a realidade que aprisona o Brasil e torna o Povo Brasileiro réfem dos interesses dos descendentes de Pedro Álvares Cabral. A opção, parece consciente de Dona Dilma e de seu ciclo político mais íntimo,é de beneficiar e proteger o interesse do Capital financeiro. Numa coisa ela pode está certa, se for para manter o Brasil sob os auspícios da caridade em detrimento da solidariedade, digo sem maiores delongas, Dilma está no caminho certo, e pelo seu séquito vai se embrenhar cada vez mais nele. Lamentável., ou melhor, condenável.

O casamento da "ciência" com a "experiência" de vida(aqui não se trata da união civil de pessoas do mesmo sexo, os termos são apenas coincidentes-feminino) demonstra que na Política tudo, ou quase tudo é possível, quem duvida, eu não arrisco, espero que você também não, ou seja, como se trata de um Programa Poítico e de uma Plataforma de Governo é possível seguir em frente, mas também é possível retroceder, e Dilma com a maioria de seu governo também pode ser acometida do retrocesso, mesmo não se tratando de um acontecimento súbito, pois em política não é muito comum o acontecer de repente, de uma ora para outra, tudo é processo, e como tal obedece as regras do movimento e do consequente desenvolvimento, o que não ocorre também sem os atritos, aqui leia-se disputa política de rumos, disputa de poder, ocupação de espaços, que em última análise configuram e podem alterar qualitativa e quantitativamente o conteúdo e a forma do exercício do poder político da ação de governo.

Um divórcio de Dilma com a esperança do Povo Brasileiro, não tenho dúvida em dizer que seria mais doloroso e traumático do que foi para a Igreja Católica ver uma das maiores Nações católicas do mundo consagrar em seu estamento jurídico um instituto capaz de separar aquilo que Deus uniu através de matrimônio- "casamento", instituindo a divindade da indissolubilidade. 


O que hoje é moderno, amanhã pode ser obsoleto, do contrário também é verdadeiro.

Pois bem, em que pese sermos construtores, aliados e defensores do êxito de Dilma e do Governo, não devemos nesta matéria exercitar o prelado da fé, pois a disputa pode colocar Dilma em campos opostos aos dos interesses mais elevados do Povo Brasileiro, isso em termos políticos chama-se cooptação, que pode inclusive se manisfestar de diversas formas e meios, o tempo nesta cirscuntâncias é muito importante, não deve ser menosprezado. Neste caso aqui, se aplica bem a máxima: a pressa é inimiga da perfeição. Entenda-se perfeição como os compromissos históricos, políticos e sociais que fizeram se juntar a Dilma milhões de Homesm e Mulheres, de organizações sociais, políticas e de outros credos, necessariamente não religiosos. Na dúvida, ou na contrariedade, busque pesquisar a trajetória do eminente Fernando Henrique Cardoso, "carinhosamente" chamado de FHC, mas uma coisa é verdade, deve-se considerar o tempo, as condições e a realidade em que os fatos acontecem, ou deixam de acontecer.

Desenvolvo meu raciocínio e esboço opiniões de quem acredita na possibilidade de mudanças, e que quer encontrar outros caminhos para o Brasil e seu Povo, diferente do conformismo e de que tá muito bem assim, pior era antes, tais atitudes não me servem, e nem tampouco deve justificar os que se afastam dos compromissos assumidos sem as razões devidamente apresentadas.


Pressão e  poder de cooptação de nossa elites.

Sem dúvida, a política macroeconômica de Dilma à frente do Governo, não serve ao Povo e nem muito menos ao interesses do desenvolvimento do Brasil. É uma manifestação de cumplicidade e sob certo aspecto de submissão ao poderio de quem a aprisionou e privou de crescimento, desenvolvimento e liberdade a nossa Pátria.

Vivemos momentos delicados, a disputa em curso é de grande monta, não existe amadores nesta contenda, os contendores já compreenderam que o principal é o rumo, e como tal é por ele que deve-se buscar a todo custo, inclusive o de se afastar de alguns e de se aproximar de outros, mesmo que sejam os algozes de ontem.

Que nos lançemos em permanente luta no sentido de vencer o assédio e as pressões que se comprimem contra nosso projeto e nossa Presidente Dilma. Nesta luta tem papel central os Partidos comprometidos com as "Mudanças e Transformações", o movimento social e sindical, lideranças e personalidades democráticas e patrióticas, jovens, mulheres, a intelectualidade progressista, enfim, todos que acreditam nesta construção e possibilidade de fazer o Brasil avançar ainda e cada vez mais.

Torço e luto, lutemos todos para que a nossa relação se fortaleça e o divórcio não seja o caminho de Dilma com o Povo Brasileiro que luta em defesa de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento para o Brasil.


Que as elites não separem aquilo que o Povo brasileiro uniu.



Na luta!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sempre lutando pela vida!

" Alencar é um exemplo para o nosso país, uma grande liderança política, um grande patriota e um exemplo de amor à vida à nação. "


Declaração de Renato Rabelo, presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, quando de sua visita(11/2) ao ex-vice-presidente da República José Alencar, que há 13 anos luta contra um câncer. Alencar se encontra internado no hospital Sírio-Libanez em São Paulo/SP.


Ao término da visita, Alencar pediu que  Renato transmitisse o seguinte recado:

Um abraço aos companheiros do PCdoB.




Grande José Alencar, muita força e longa vida!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Fôrma de fazer gente!

" O velho pai do meu pai


De velho ficou demente


Na cara só tinha prega


Na boca não tinha dente


Mas ainda se alegrava


Quando a velha lhe mostrava


A fôrma de fazer gente.



Óia só!


minino............



Fonte: do blog: www.geraldoanizio.zip.nete

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Diplomando a seriedade!

" Diplomar George Câmara é diplomar a seriedade, o compromisso, a participação popular e o compromisso com as coisas do povo de Natal. George é merecedor da honraria que recebe."


Palavras do vereador Edivan Martins(PV), presidente da Câmara Municipal de Natal, por ocasião da entrega da Placa de Parlamentar do Ano(2010) escolha realizada pelo Comitê de Imprensa da Câmara Municipal.



George Câmara é petroleiro, advogado, presidente do Parlamento Comum da Região Metropolitana de Natal e dirigente estadual do PCdoB/RN.



Muitos parabéns George!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Os filhos do inferno!

O diabo é homossexual


" Na Europa do Renascimento, o fogo era o destino que mereciam os filhos do inferno, que do fogo tinham vindo. A Inglaterra castigava com morte horrorosa os que houvesse tido relações sexuais com animais, judeus, ou pessoas de seu mesmo sexo.

Exceto no reino dos Astecas e dos Incas, os homossexuais eram livres na América. O conquistador Vasco Nuñes de Balboa jogou aos cães famintos os índios que praticavam essa anormalidade com toda normalidade. Ele acreditava que a homossexualidade era contagiosa. Cinco séculos depois, ouvi o arcebispo de Montevidéu dizer a mesma coisa.

O historiador Richard Nixon sabia que esse vício era fatal para a Civilização.

Voces sabem o que aconteceu com os gregos? A homossexualidade os destruiu! Com certeza. Aristóteles era homo. Todos sabemos. E Sócrates também. E vocês sabem  o que aconteceu com os romanos? Os últimos seis imperadores eram veados...

O civilizador Adolf Hitlher havia adotado medidas drásticas para salvar a Alemanha desse perigo. Os degenerados culpados de aberrante delito contra a natureza foram obrigados a usar um triângulo cor-de-rosa. Quantos deles morreram nos campos de concentração? Jamais se soube.

No ano de 2001, o governo alemão resolveu retificar a exclusão dos homossexuais das vítimas do holocausto. Levou mais de meio século para corrigir a omissão.



Fonte: ESPELHOS-Uma história quase universal. Eduardo Galeano. L&PM Editores/2008, p.117/118